Principios de VIDA saudável
Princípios básicos para se obter uma VIDA saudável.
terça-feira, 18 de junho de 2013
CIGARRO! O que você ganha quando para de fumar.
O que você ganha parando de fumar
A pessoa que fuma fica dependente da nicotina. Considerada uma droga bastante poderosa, a nicotina atua no sistema nervoso central como a cocaína, heroína, álcool, com uma diferença: chega ao cérebro em apenas 7 a 19 segundos. É normal, portanto, que, ao parar de fumar, os primeiros dias sem cigarros sejam os mais difíceis, porém as dificuldades tendem a ser menores a cada dia.
As estatísticas revelam que os fumantes comparados aos não fumantes apresentam um risco
• 10 vezes maior de adoecer de câncer de pulmão
• 5 vezes maior de sofrer infarto
• 5 vezes maior de sofrer de bronquite crônica e enfisema pulmonar
• 2 vezes maior de sofrer derrame cerebral
Se parar de fumar agora...
• após 20 minutos sua pressão sangüínea e a pulsação voltam ao normal
• após 2 horas não há mais nicotina no seu sangue
• após 8 horas o nível de oxigênio no sangue se normaliza
• após 2 dias seu olfato já percebe melhor os cheiros e seu paladar já degusta a comida melhor
• após 3 semanas a respiração fica mais fácil e a circulação sanguínea melhora
• após 10 anos o risco de sofrer infarto do coração será igual ao de quem nunca fumou, e o risco de desenvolver câncer de pulmão cai à metade.
• após 20 anos o risco de desenvolver câncer de pulmão será quase igual ao de quem nunca fumou.
"Já parou para pensar nas pessoas que você ama...e no presente que você e sua família ganha? cigarro não tem nada de bom, enterra ele, antes que ele enterra você."
Quanto mais cedo você PARAR DE FUMAR menor o risco de adoecer. Quem NÃO fuma aproveita MAIS a vida!
FONTE:http://www1.inca.gov.br/tabagismo/frameset.asp?item=parar&link=oqueganha.htm
quinta-feira, 13 de junho de 2013
15 dicas para reduzir a barriga
1. Coma alimentos crus e ricos em fibras, para melhorar o funcionamento do intestino e a digestão;
2. Evite bebidas com gases, elas em geral são muito açucaradas e aumentam o volume abdominal;
3. Não coma alimentos fritos sob nenhuma
circunstância. Além possuírem muitas calorias dispensáveis pode se
ingerir os mesmos alimentos com outro tipo de preparação;
4. Evite consumir temperos prontos ou comidas congeladas industrializadas, pois possuem mais sal e promovem retenção hídrica, aumentando a sensação de inchaço;
5. Inicie as refeições sempre com um prato raso de salada.
Isso serve para "forrar" o estômago e controlar a sensação de fome.
Comer uma pera 20 minutos antes do almoço e jantar também é um bom
truque para diminuir o apetite.
6. Faça alguma atividade física de forma regular. Além de ajudar a emagrecer a barriga, também melhora a circulação, o bem estar e a autoconfiança;
7. Aumente o metabolismo, com o consumo de pimenta
vermelha, chá verde, gengibre e água gelada. Esses alimentos são
termogênicos e ajudam o corpo a perder calorias, mesmo parado. Cinco
copos de água por dia são 200 calorias a menos;
8. Mantenha uma boa postura, pois ela ajuda a diminuir a forma arredondada da barriga;
9. Faça 6 refeições por dia e mastigue bastante. Assim, dá tempo do cérebro entender que já tem comida no estômago;
10. Beba bastante água de preferência longe do
horário das refeições. Além de limpar o corpo, também hidrata o
intestino, regularizando a função intestinal;
11. Evite os doces como sobremesas, dê preferência às frutas cítricas ou mesmo à gelatina, que também ajuda a combater a flacidez;
12. Elimine todas as fontes de gorduras de adição, como a margarina, as peles das aves ou a gordura das carnes;
13. Não coma mais de um alimento fonte de carboidrato por refeição. Por exemplo se comer batata, não precisa comer arroz ou se comer macarrão não precisa comer pão na mesma refeição.
14. Leia os rótulos das embalagens antes de comprar e tenha atenção se a informação se refere ao pacote todo ou à apenas uma porção.
15. Siga essas dicas por, pelo menos, 10 dias e deixe o seu corpo se
acostumar com essas mudanças. Os resultados aparecerão em pouco tempo.
É importante adotar um bom estilo de vida e não ficar ansioso
por emagrecer, que é uma consequência natural dos bons hábitos
alimentares.
Subir todos os dias na balança é desaconselhado, por isso,
recomenda-se acompanhar a perda de peso sentindo a evolução na roupa e
fazendo a medição da linha da cintura com uma fita métrica e se pesar,
somente, a cada 10 dias por exemplo e sempre À mesma hora e na mesma
balança.
fonte:http://www.tuasaude.com/15-dicas-para-reduzir-a-barriga/
Tatiana Zanin (Nutricionista)
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Radicais Livres
Os radicais livres são grupos orgânicos substituintes que possuem um elétron livre, ou seja, não compartilhado ou desemparelhado.
Esses radicais são muito instáveis e extremamente reativos, ligando-se
facilmente a outras espécies de carga positiva que estejam próximas.
A obtenção dos radicais livres se dá por meio de uma ruptura ou cisão homolítica, também denominada de homólise de ligações covalentes. Essa palavra, “homólise”, indica que há um rompimento igualitário dos dois elétrons da ligação, sendo que cada átomo fica com um dos elétrons que estavam compartilhando antes; pois, no grego, homo significa igual e lysis é quebra, isto é, uma quebra igual da ligação. Veja um exemplo abaixo:
O nosso organismo produz radicais livres na respiração e na queima das
células. Eles são produzidos em nosso organismo porque em certos casos
são benéficos. Por exemplo, eles são usados como meio de defesa,
atacando corpos estranhos que conseguem entrar em nosso organismo.
Entretanto, esses radicais são espécies químicas altamente tóxicas, que
agridem as células de nosso organismo podendo levá-las à morte. Essa
agressão provoca, por exemplo, um aceleramento no envelhecimento,
uma vez que os radicais se ligam a outras espécies do nosso corpo,
danificando, assim, células sadias e produzindo compostos tóxicos e
indesejáveis. Algumas espécies que podem ser desestabilizadas são as
proteínas, o DNA e os açúcares.
Uma boa alimentação ajuda a diminuir e a controlar a liberação desses
radicais. Essa alimentação deve ser rica principalmente em antioxidantes, que são capazes de reagir com os radicais livres e neutralizá-los.
Porém, o contrário também é verdadeiro, a má alimentação, associada a
outros fatores de risco, aumenta a produção dos radicais livres e a
degradação do nosso corpo. Veja abaixo os principais fatores que
aumentam a produção de radicais livres e causam, consequentemente, o
envelhecimento precoce:
fonte:http://www.brasilescola.com/quimica/radicais-livres.htm
domingo, 19 de maio de 2013
SISTEMA ESQUELÉTICO
SISTEMA DE SUSTENTAÇÃO
Imagem: AVANCINI & FAVARETTO. Biologia – Uma abordagem evolutiva e ecológica. Vol. 2. São Paulo, Ed. Moderna, 1997.
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Além de dar sustentação ao corpo, o esqueleto protege os órgãos internos e fornece pontos de apoio para a fixação dos músculos. Ele constitui-se de peças ósseas (ao todo 208 ossos no indivíduo adulto) e cartilaginosas articuladas, que formam um sistema de alavancas movimentadas pelos músculos.
O esqueleto humano pode ser dividido em duas partes:
1-Esqueleto axial: formado pela caixa craniana, coluna vertebral caixa torácica.
2-Esqueleto apendicular: compreende a cintura escapular, formada pelas escápulas e clavículas; cintura pélvica, formada pelos ossos ilíacos (da bacia) e o esqueleto dos membros (superiores ou anteriores e inferiores ou posteriores)
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1-Esqueleto axial
1.1-Caixa craniana
Possui os seguintes ossos importantes: frontal, parietais, temporais, occipital, esfenóide, nasal, lacrimais, malares ("maçãs do rosto" ou zigomático), maxilar superior e mandíbula (maxilar inferior).
Imagem: AVANCINI & FAVARETTO. Biologia – Uma abordagem evolutiva e ecológica. Vol. 2. São Paulo, Ed. Moderna, 1997.
Observações:
Primeiro - no osso esfenóide existe uma depressão denominada de sela turca onde se encontra uma das menores e mais importantes glândulas do corpo humano - a hipófise, no centro geométrico do crânio.
Segundo - Fontanela ou moleira é o nome dado à região alta e mediana, da cabeça da criança, que facilita a passagem da mesma no canal do parto; após o nascimento, será substituída por osso.
1.2-Coluna vertebral
É uma coluna de vértebras que apresentam cada uma um buraco, que se sobrepõem constituindo um canal que aloja a medula nervosa ou espinhal; é dividida em regiões típicas que são: coluna cervical (região do pescoço), coluna torácica, coluna lombar, coluna sacral, coluna cocciciana (coccix).
1.3-Caixa torácica
É formada pela região torácica de coluna vertebral, osso esterno e costelas, que são em número de 12 de cada lado, sendo as 7 primeiras verdadeiras (se inserem diretamente no esterno), 3 falsas (se reúnem e depois se unem ao esterno), e 2 flutuantes (com extremidades anteriores livres, não se fixando ao esterno).
2-1- Membros e cinturas articulares
Cada membro superior é composto de braço, antebraço, pulso e mão. O osso do braço – úmero – articula-se no cotovelo com os ossos do antebraço: rádio e ulna. O pulso constitui-se de ossos pequenos e maciços, os carpos. A palma da mão é formada pelos metacarpos e os dedos, pelas falanges.
Cada membro inferior compõe-se de coxa, perna, tornozelo e pé. O osso da coxa é o fêmur, o mais longo do corpo. No joelho, ele se articula com os dois ossos da perna: a tíbiae a fíbula. A região frontal do joelho está protegida por um pequeno osso circular: a rótula. Ossos pequenos e maciços, chamados tarsos, formam o tornozelo. A planta do pé é constituída pelos metatarsos e os dedos dos pés (artelhos), pelas falanges.
Os membros estão unidos ao corpo mediante um sistema ósseo que toma o nome de cintura ou de cinta. A cintura superior se chama cintura torácica ou escapular (formada pela clavícula e pela escápula ou omoplata); a inferior se chama cintura pélvica, popularmente conhecida como bacia (constituída pelo sacro - osso volumoso resultante da fusão de cinco vértebras, por um par de ossos ilíacos e pelo cóccix, formado por quatro a seis vértebras rudimentares fundidas). A primeira sustenta o úmero e com ele todo o braço; a segunda dá apoio ao fêmur e a toda a perna.
Junta é o local de junção entre dois ou mais ossos. Algumas juntas, como as do crânio, são fixas; nelas os ossos estão firmemente unidos entre si. Em outras juntas, denominadasarticulações, os ossos são móveis e permitem ao esqueleto realizar movimentos.
Os ossos de uma articulação mantêm-se no lugar por meio dos ligamentos, cordões resistentes constituídos por tecido conjuntivo fibroso. Os ligamentos estão firmemente unidos às membranas que revestem os ossos.
Há vários tipos de articulações:
Tipo "bola-e-soquete" - Nos ombros, possibilitando movimentos giratórios dos braços.
Tipo "dobradiça" - Nos joelhos e cotovelos, permitindo dobrar.
Articulação
Os ossos de uma articulação têm de deslizar um sobre o outro suavemente e sem atrito, ou se gastariam. Os ossos de uma articulação são mantidos em seus devidos lugares por meio de cordões resistentes, constituídos por tecido conjuntivo fibroso: os ligamentos, que estão firmemente aderidos às membranas que revestem os ossos.
Os ossos são classificados de acordo com a sua forma em:
A - Longos: têm duas extremidades ou epífises; o corpo do osso é a diáfise; entre a diáfise e cada epífise fica a metáfise. A diáfise é formada por tecido ósseo compacto, enquanto a epífise e a metáfise, por tecido ósseo esponjoso. Exemplos: fêmur, úmero.
Imagem: AVANCINI & FAVARETTO. Biologia – Uma abordagem evolutiva e ecológica. Vol. 2. São Paulo, Ed. Moderna, 1997, com adaptações
B- Curtos: têm as três extremidades praticamente equivalentes e são encontrados nas mãos e nos pés. São constituídos por tecido ósseo esponjoso. Exemplos: calcâneo, tarsos, carpos.
C - Planos ou Chatos: são formados por duas camadas de tecido ósseo compacto, tendo entre elas uma camada de tecido ósseo esponjoso e de medula óssea Exemplos: esterno, ossos do crânio, ossos da bacia, escápula.
Revestindo o osso compacto na diáfise, existe uma delicada membrana - o periósteo - responsável pelo crescimento em espessura do osso e também pela consolidação dos ossos após fraturas (calo ósseo). As superfícies articulares são revestidas por cartilagem. Entre as epífises e a diáfise encontra-se um disco ou placa de cartilagem nos ossos em crescimento, tal disco é chamado de disco metafisário (ou epifisário) e é responsável pelo crescimento longitudinal do osso. O interior dos ossos é preenchido pela medula óssea, que, em parte é amarela, funcionando como depósito de lipídeos, e, no restante, é vermelha e gelatinosa, constituindo o local de formação das células do sangue, ou seja, de hematopoiese. O tecido hemopoiético é popularmente conhecido por "tutano". As maiores quantidades de tecido hematopoético estão nos ossos da bacia e no esterno. Nos ossos longos, a medula óssea vermelha é encontrada principalmente nas epífises.
Pense na quantidade de movimentos que você realiza todos os dias, desde a hora em que acorda até o momento em que vai dormir novamente. Você levanta da cama, escova os dentes, leva os alimentos do café da manhã até à boca, mastiga, vai à escola, volta, faz ginástica, corre, usa as mãos para segurar algum objeto, passeia, espirra, boceja, empurra e puxa objetos, ensaia passos de dança ao ouvir música, joga basquete, pratica qualquer outro esporte...
Crescimento Ósseo
Há um esqueleto cartilaginoso durante a vida embrionária, o qual será quase totalmente substituído por um esqueleto ósseo. É o que se denomina ossificação endocondral (do grego endos, dentro, echondros, cartilagem).
Os ossos começam a se formar a partir do segundo mês da vida intra-uterina. Ao nascer, a criança já apresenta um esqueleto bastante ossificado, mas as extremidades de diversos ossos ainda mantêm regiões cartilaginosas que permitem o crescimento. Entre os 18 e 20 anos, essas regiões cartilaginosas se ossificam e o crescimento cessa. Nos adultos, há cartilagens em locais onde a flexibilidade é importante (na ponta do nariz, orelha, laringe, parede da traquéia e extremidades dos ossos que se articulam).
Divisão do esqueleto
O esqueleto humano pode ser dividido em três partes principais:
Cabeça
O crânio é uma estrutura óssea que protege o cérebro e forma a face. Ele é formado por 22 ossos separados, o que permite seu crescimento e a manutenção da sua forma. Esses ossos se encontram ao longo de linhas chamadas suturas, que podem ser vistas no crânio de um bebê ou de uma pessoa jovem, mas que desaparecem gradualmente por volta dos 30 anos.
A maioria dos ossos cranianos formam pares, um do lado direito e o outro do lado esquerdo. Para tornar o crânio mais forte, alguns desses pares, como os dos ossos frontais, occipitais e esfenóides, fundem-se num osso único. Os pares de ossos cranianos mais importantes são os parietais, temporais, maxilares, zigomáticos, nasais e palatinos. Os ossos cranianos são finos mas, devido a seu formato curvo, são muito fortes em relação a seu peso - como ocorre com a casca de um ovo ou o capacete de um motociclista.
Tronco
Formado pela coluna vertebral, pelas costelas e pelo osso esterno. O tronco e a cabeça formam o esqueleto axial.
Coluna Vertebral
Ou espinha dorsal, é constituída por 33 ossos (as vértebras). A sobreposição dos orifícios presentes nas vértebras forma um tubo interno ao longo da coluna vertebral, onde se localiza a medula nervosa.
Costela e Osso Esterno
A costela e o osso esterno protegem o coração, os pulmões e os principais vasos sanguíneos. A musculatura da caixa torácica é responsável, juntamente ao diafragma, pelos movimentos respiratórios. A caixa torácica é formada pelas costelas, que são ossos achatados e curvos que se unem dorsalmente à coluna vertebral e ventralmente ao esterno. A maioria das pessoas possui 12 pares de costelas. Algumas têm uma extra (mais comum em homens do que mulheres). Os dois últimos pares de costelas são ligados à coluna vertebral, não se ligam ao esterno (as costelas flutuantes).
Membros Superiores e Inferiores
Os ossos dos membros superiores e inferiores ligam-se ao esqueleto axial por meio das cinturas articulares.
Membros Superiores
Composto por braço, antebraço, pulso e mão.
O braço só tem um osso: o úmero, que é um osso do membro superior. O antebraço é composto por dois ossos: o rádioque é um osso longo e que forma com o cúbito(ulna) o esqueleto do antebraço. O cúbito também é um osso longo que se localiza na parte interna do antebraço. A mão é composta pelos seguintes ossos: ossos do carpo, ossos do metacarpo e os ossos do dedo. Os ossos do carpo (constituída por oito ossos dispostos em duas fileiras), são uma porção do esqueleto que se localiza entre o antebraço e a mão. O metacarpo é a porção de ossos que se localiza entre o carpo e os dedos.
Membros Inferiores
São maiores e mais compactos, adaptados para sustentar o peso do corpo e para caminhar e correr. Composto por coxa, perna, tornozelo e pé.
A coxa só tem um osso - o fêmur - que se articula com a bacia pela cavidade catilóide. O fêmur tem volumosa cabeça arredondada, presa a diáfise por uma porção estreitada - o colo anatômico. A extremidade inferior do fêmur apresenta para diante uma porção articular - a tróclea - que trás dois côndilos separados pela chanfradura inter-condiliana. O fêmur é o maior de todos os ossos do esqueleto. A perna e composta por dois ossos: a tíbia e a fíbula (perônio). A tíbia é o osso mais interno e a fíbula é o osso situado ao lado da tíbia. Os dedos são prolongamentos articulados que terminam nos pés. O pé é composto pelos ossostarso, metatarso e os ossos dos dedos. O metatarso é a parte do pé situada entre o tarso e os dedos. O tarso é a porção de ossos posterior do esqueleto do pé. |
Cintura Pélvica
Ou bacia, conecta os membros inferiores ao tronco. Podem distinguir o homem da mulher. Nas mulheres é mais larga, o que representa adaptação ao parto.
Cuidados com o esqueleto e as articulações
Todos nos devemos adotar certas medidas para evitar problemas nos ossos e nas articulações. Veja algumas delas:
- Mantenha sempre uma postura correta – ao andar, sentar-se ou ficar de pé. Ao sentar, mantenha toda a extensão das costas apoiada na cadeira ou no sofá.
- Evite carregar muito peso ou transportar objetos pesados apenas de uma lado do corpo. Isso vale para quando estiver levando, por exemplo, uma mochila cheia de cadernos e livros.
- Alimente-se corretamente, procurando manter seu peso dentro dos limites adequados; o excesso de peso pode acarretar vários problemas, como sobrecarga na coluna vertebral.
- Cuidado com pancadas, quedas ou movimentos bruscos: você pode fraturar os ossos ou sofrer deslocamentos nas articulações.
- Pratique exercícios físicos regularmente, sempre com a orientação de especialistas.
Os devidos cuidados com a postura podem evitar as seguintes deformações da coluna:
Lordose- É o aumento anormal da curva lombar levando a uma acentuação da lordose lombar normal (hiperlordose). Os músculos abdominais fracos e um abdome protuberante são fatores de risco. Caracteristicamente, a dor nas costas em pessoas com aumento da lordose lombar ocorre durante as atividades que envolvem a extensão da coluna lombar, tal como o ficar em pé por muito tempo (que tende a acentuar a lordose). A flexão do tronco usualmente alivia a dor, de modo que a pessoa frequentemente prefere sentar ou deitar.
Cifose - É definida como um aumento anormal da concavidade posterior da coluna vertebral, sendo as causas mais importantes dessa deformidade, a má postura e o condicionamento físico insuficiente. Doenças como espondilite anquilosante e a osteoporose senil também ocasionam esse tipo de deformidade.
Escoliose - É a curvatura lateral da coluna vertebral, podendo ser estrutural ou não estrutural. A progressão da curvatura na escoliose depende, em grande parte, da idade que ela inicia e da magnitude do ângulo da curvatura durante o período de crescimento na adolescência, período este onde a progressão do aumento da curvatura ocorre numa velocidade maior. O tratamento fisioterápico usando alongamentos e respiração são essenciais para a melhora do quadro.
Fontes:
SISTEMA MUSCULAR
A composicão do sistema muscular
Os músculos possuem diferentes funções, tamanhos e formas no organismo humano, além de variar conforme o seu local de origem e de inserção. No corpo humano há aproximadamente 212 músculos, sendo que 112 são na região frontal ou anterior e 100 na região dorsal ou posterior. Os músculos junto com a presença dos ossos e das articulações montam o nosso sistema locomotor, permitindo assim a nossa movimentação em todos os sentidos, compondo cerca de 40% do peso corporal.
O sistema muscular é constituído de uma enorme variedade de músculos espalhados por todo o corpo, apresentando tamanhos, formas e funções diversas.
Os músculos são tecidos formados de fibras e células, e, devido a muitas de suas propriedades, desempenham funções de sustentação, locomoção, fornecimento de calor em homeotermos, pressão sanguínea (batimentos do coração), além de conferir forma ao corpo. A propriedade de movimento envolve não só os movimentos visíveis como andar, mas também movimentos microscópicos, como os dos órgãos internos do corpo.
A composicão do sistema muscular
• Músculos esqueléticos: Ligam-se ao esqueleto, inserindo-se sobre os ossos e cartilagens, formando um corpo exterior, constituindo aquilo que vulgarmente chamados de carne. Formado por fibras musculares, apresenta terminações nervosas e está diretamente ligado ao movimento e à postura corporal. Recebe esse nome por apresentar estriações formadas pelas proteínas actina e miosina. Recebem comando voluntário, ou seja, de acordo com a nossa vontade.
• Músculos lisos ou viscerais: Compõem órgãos profundos chamados de vísceras, dando a eles movimentos determinados, funcionando involuntariamente. Os principais são os músculos gastrointestinais. é composto por células fusiformes com apenas um núcleo, apresenta contração involuntária e é encontrado na parede de vasos sanguíneos, bexiga, intestino e útero, ou seja, estruturas ocas do corpo. Responsável pela impulsão de líquidos como sangue, urina, esperma, bile, entre outros. As células do músculo liso reagem a sinais químicos oriundos de outras células ou hormônios. A principal das funções desse músculo é a compressão do conteúdo das cavidades a que pertencem, participando, assim, de processos como digestão e regulação da pressão arterial. São chamados de lisos porque suas fibras não apresentam estriações.
• Músculo estriado cardíaco: O músculo estriado cardíaco forma as paredes do coração e tem comando involuntário. Seu aspecto estriado forma uma rede de fibras contínua e ramificada, que compõe o miocárdio, revestimento muscular do coração, permitindo a contração intensa e rítmica. Produz contrações involuntárias, sendo controlado pelo sistema nervoso vegetativo. Contrai-se de 60 a 80 vezes por minuto.
Os músculos estriados são estimulados para a contração a partir de impulsos nervosos. Tais impulsos são provenientes dos nervos medulares e cerebrais, que dão aos músculos o sinal para iniciar sua atividade. Essa dependência é tão expressiva, que se houver um desligamento dos nervos com os músculos, os mecanismos de contração não ocorrem mais, atrofiando os músculos. O músculo estriado nunca está em total repouso, mas sim levemente contraído, já que recebem constantemente impulsos nervosos da medula espinhal e do cérebro. A esse estado de contração muscular, dá-se o nome de tônus.
Quando o impulso nervoso atinge o complexo neuromuscular, é desencadeada uma série de fenômenos. O produto final dos sinais nervosos é a contração das fibras musculares. A contração completa do músculo esquelético é o resultado da contração conjunta das fibrilas das células do músculo.
Além dessas classificações, em um estudo mais aprofundado de anatomia, verifica-se vários outros tipos de classificações relacionadas à forma, ação, origem, ventre e função. Os músculos são divididos em músculos da face, músculo da mastigação, músculo do pescoço, músculo do dorso, músculo do tórax, músculos do abdômen, músculo do antebraço, músculo do braço, músculo da mão, músculo da fossa ilíaca, músculo do glúteo, músculo da coxa, músculo da perna e músculo do pé.
Fontes:
DISTÚRBIOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Sinusite
A sinusite é uma inflamação de cavidades existentes nos ossos da face, o seio da face ou sinus. Essas cavidades têm comunicação com as fossas nasais e podem ser invadidas por bactérias, que desencadeiam um processo infeccioso. Na sinusite aguda, a pessoa tem dor em diversas regiões da face e há corrimento nasal mucoso e, às vezes, purulento (com pus).
Resfriado
O resfriado comum pode ser causado por diversos tipos de vírus e é mais propício no inverno, época em que as células do corpo se tornam mais susceptíveis a infecções. Os vírus se instalam nas células da cavidade nasal e da faringe, provocando inflamações. A coriza (corrimento de líquido pelas narinas durante o resfriado), é conseqüência dessas inflamações. Além da coriza, podem aparecer outros sintomas, tais como sensação de secura na garganta, espirros, olhos lacrimejantes e febre.
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Coqueluche
É uma das mais famosas doenças da infância, causada pela bactéria Haemophilus pertussi, que se instala na mucosa das vias respiratórias (laringe, traquéia, brônquios e bronquíolos).
A proliferação das bactérias causa forte irritação, com grande produção de muco (catarro). Toxinas produzidas pelas bactérias irritam terminações nervosas, desencadeando acessos de tosse, típicos da doença.
A coqueluche é prevenida pela vacina tríplice, que protege também contra a difteria e o tétano. Essa vacina é administrada em três doses, uma a cada trinta dias, a partir do segundo mês de vida.
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Pneumonia
A pneumonia é uma infecção pulmonar causada por diversas espécies de bactérias e, às vezes, por fungos. A bactéria se instala nos pulmões, provocando aumento da secreção de muco e ruptura das paredes dos alvéolos. Os sintomas da doença são febre alta, falta de ar, dores no peito e expectoração de catarro viscoso e, às vezes, sanguinolento. Em geral, atinge pessoas que estão com sua resistência orgânica debilitada.
Tuberculose
Tuberculose é uma infecção causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis que se instala geralmente nos pulmões. Os alvéolos pulmonares inflamam-se e sofrem necrose (morte celular). A região necrosada é circundada por um tecido fibroso que limita e isola o foco infeccioso. Em geral, as lesões de uma primeira infecção tuberculosa regridem espontaneamente. No caso de uma reinfecção, pode ocorrer de os focos infecciosos atingirem, além dos pulmões, outros órgãos, causando lesões nos tecidos.
Os sintomas da tuberculose pulmonar são febre, sudorese noturna, fraqueza e perda de apetite e de peso.
A prevenção consiste em evitar o convívio com pessoas doentes e só consumir leite pasteurizado ou adequadamente fervido, pois a bactéria pode estar presente no leite. O tratamento é feito com antibióticos.
Bronquite Crônica
Mais de 75% dos pacientes com bronquite crônica são ou foram fumantes. Os bronquíolos secretam quantidade excessiva de muco, tornando-se comprimidos e inflamados. Os cílios do epitélio bronquiolar deixam de bater, e muco e partículas de sujeira vão se acumulando, dificultando a passagem do ar. A respiração torna-se curta e os acessos de tosse são constantes. Pessoas com bronquite crônica, em geral, acabam por desenvolver enfisema.
Enfisema
O enfisema é muito raro em pessoas que nunca fumaram. É a obstrução completa dos bronquíolos, com aumento da resistência à passagem de ar, principalmente durante as expirações. Pode ocorrer, então, rompimento das paredes dos alvéolos, com formação de grandes cavidades. Isso diminui a eficiência dos pulmões em absorver oxigênio e há sobrecarga do coração como forma de compensar a deficiência pulmonar. A sobrecarga leva a maioria dos pacientes com enfisema a morrer de insuficiência cardíaca. |
Câncer de Pulmão
O hábito de fumar é a principal causa do câncer de pulmão, 80% desse tipo de câncer poderia ser evitado se as pessoas parassem de fumar. Diversas substâncias contidas no cigarro são cancerígenas. Células cancerosas originadas nos pulmões se multiplicam descontroladamente, podendo invadir outros tecidos do corpo, onde originam novos tumores.
Embolia Pulmonar
É o fechamento repentino da artéria pulmonar ou de um de seus ramos, provocado por bolhas de ar, fragmentos de tumores ou freqüentemente por coágulos sanguíneos.
O fechamento de uma artéria de pequeno calibre pode passar despercebido, mas se uma grande artéria for atingida, a pessoa é acometida por dor súbita no peito, falta de ar, aumento da transpiração, palpitações, cianose e eventualmente é levada à morte. A embolia pulmonar é responsável por cerca de 4% dos óbitos ocorridos nos grandes hospitais.
Rinite Alérgica
É uma inflamação das mucosas que revestem as cavidades nasais devido a processos alérgicos. Como consequência da inflamação, as células passam a produzir excesso de muco, que escorre pelas narinas.
Surtos repetidos de renite alérgica em crianças podem causar obstrução nasal definitiva, que leva a alterações ósseas na base do crânio. Como as rinites tem forte componente emocional, o afeto e as boas condições psicológicas fazem parte do tratamento da doença.
Asma Brônquica
É uma doença respiratória em que o espasmo e a constrição dos brônquios e a inflamação de sua mucosa limita a passagem do ar, provocando dificuldade respiratória. Com frequência, deve-se a uma alergia, em particular ao pó, pêlo ou penas de animais, mofo e pólen. Muitos pacientes de asma alérgica, chamada de asma atópica ou extrínseca, sofrem também de febre do feno, que é uma forma de rinite sazonal causada por alergia ao pólen. Seus sintomas são ataques intensos de espirros, inflamação da mucosa nasal e olhos, e respiração difícil.
É uma doença pulmonar que se caracteriza pela diminuição de calibre (constrição) dos bronquíolos. A asma pode ter diversas causas, sendo a alérgica a mais comum. Tendo também forte desencadeamento da crise de asma.
A crise asmática ocorre quando a musculatura lisa dos bronquíolos se contrai espasmodicamente. A mucosa que reveste internamente os bronquíolos incha e passa a produzir mais secreção, o que contribui para diminuir o calibre dos condutos respiratórios. A dificuldade respiratória prejudica a oxigenação do sangue e, em casos muito graves, pode ocorrer cianoses (coloração azulada da pele e das mucosas), provocada pelo acúmulo de gás carbônico no sangue.
SISTEMA DIGESTÓRIO
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