terça-feira, 18 de junho de 2013

CIGARRO! O que você ganha quando para de fumar.






O que você ganha parando de fumar

A pessoa que fuma fica dependente da nicotina. Considerada uma droga bastante poderosa, a nicotina atua no sistema nervoso central como a cocaína, heroína, álcool, com uma diferença: chega ao cérebro em apenas 7 a 19 segundos. É normal, portanto, que, ao parar de fumar, os primeiros dias sem cigarros sejam os mais difíceis, porém as dificuldades tendem a ser menores a cada dia.

As estatísticas revelam que os fumantes comparados aos não fumantes apresentam um risco

• 10 vezes maior de adoecer de câncer de pulmão
• 5 vezes maior de sofrer infarto
• 5 vezes maior de sofrer de bronquite crônica e enfisema pulmonar

• 2 vezes maior de sofrer derrame cerebral


Se parar de fumar agora...

• após 20 minutos sua pressão sangüínea e a pulsação voltam ao normal
• após 2 horas não há mais nicotina no seu sangue
• após 8 horas o nível de oxigênio no sangue se normaliza
• após 2 dias seu olfato já percebe melhor os cheiros e seu paladar já degusta a comida melhor
• após 3 semanas a respiração fica mais fácil e a circulação sanguínea melhora
• após 10 anos o risco de sofrer infarto do coração será igual ao de quem nunca fumou, e o risco de desenvolver câncer de pulmão cai à metade.
• após 20 anos o risco de desenvolver câncer de pulmão será quase igual ao de quem nunca fumou.


"Já parou para pensar nas pessoas que você ama...e no presente que você e sua família ganha? cigarro não tem nada de bom, enterra ele, antes que ele enterra você."

Quanto mais cedo você PARAR DE FUMAR menor o risco de adoecer. Quem NÃO fuma aproveita MAIS a vida!


FONTE:http://www1.inca.gov.br/tabagismo/frameset.asp?item=parar&link=oqueganha.htm

quinta-feira, 13 de junho de 2013

15 dicas para reduzir a barriga




1.   Coma alimentos crus e ricos em fibras, para melhorar o funcionamento do intestino e a digestão;

2.   Evite bebidas com gases, elas  em geral são muito açucaradas e aumentam o volume abdominal;

3.   Não coma alimentos fritos sob nenhuma circunstância. Além possuírem muitas calorias dispensáveis pode se ingerir os mesmos alimentos com outro tipo de preparação;

4.   Evite consumir temperos prontos ou comidas congeladas industrializadas, pois possuem mais sal e promovem retenção hídrica, aumentando a sensação de inchaço;

5.   Inicie as refeições sempre com um prato raso de salada. Isso serve para "forrar" o estômago e controlar a sensação de fome. Comer uma pera 20 minutos antes do almoço e jantar também é um bom truque para diminuir o apetite.

6.   Faça alguma atividade física de forma regular. Além de ajudar a emagrecer a barriga, também melhora a circulação, o bem estar e a autoconfiança;

7.   Aumente o metabolismo, com o consumo de pimenta vermelha, chá verde, gengibre e água gelada. Esses alimentos são termogênicos e ajudam o corpo a perder calorias, mesmo parado. Cinco copos de água por dia são 200 calorias a menos;

8.   Mantenha uma boa postura, pois ela ajuda a diminuir a forma arredondada da barriga;

9.   Faça 6 refeições por dia e mastigue bastante. Assim, dá tempo do cérebro entender que já tem comida no estômago;

10. Beba bastante água de preferência longe do horário das refeições. Além de limpar o corpo, também hidrata o intestino, regularizando a função intestinal;

11. Evite os doces como sobremesas, dê preferência às frutas cítricas ou mesmo à gelatina, que também ajuda a combater a flacidez;

12. Elimine todas as fontes de gorduras de adição, como a margarina, as peles das aves ou a gordura das carnes;

13. Não coma mais de um alimento fonte de carboidrato por refeição. Por exemplo se comer batata, não precisa comer arroz ou se comer macarrão não precisa comer pão na mesma refeição.

14. Leia os rótulos das embalagens antes de comprar e tenha atenção se a informação se refere ao pacote todo ou à apenas uma porção. 

15. Siga essas dicas por, pelo menos, 10 dias e deixe o seu corpo se acostumar com essas mudanças. Os resultados aparecerão em pouco tempo.

É importante adotar um bom estilo de vida e não ficar ansioso por emagrecer, que é uma consequência natural dos bons hábitos alimentares.
Subir todos os dias na balança é desaconselhado, por isso, recomenda-se acompanhar a perda de peso sentindo a evolução na roupa e fazendo a medição da linha da cintura com uma fita métrica e se pesar, somente, a cada 10 dias por exemplo e sempre À mesma hora e na mesma balança.


fonte:http://www.tuasaude.com/15-dicas-para-reduzir-a-barriga/

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Radicais Livres

Os radicais livres são grupos orgânicos substituintes que possuem um elétron livre, ou seja, não compartilhado ou desemparelhado. Esses radicais são muito instáveis e extremamente reativos, ligando-se facilmente a outras espécies de carga positiva que estejam próximas.
A obtenção dos radicais livres se dá por meio de uma ruptura ou cisão homolítica, também denominada de homólise de ligações covalentes. Essa palavra, “homólise”, indica que há um rompimento igualitário dos dois elétrons da ligação, sendo que cada átomo fica com um dos elétrons que estavam compartilhando antes; pois, no grego, homo significa igual e lysis é quebra, isto é, uma quebra igual da ligação. Veja um exemplo abaixo:
Cisão homolítica do cloro, para a formação de radicais livres.
O nosso organismo produz radicais livres na respiração e na queima das células. Eles são produzidos em nosso organismo porque em certos casos são benéficos. Por exemplo, eles são usados como meio de defesa, atacando corpos estranhos que conseguem entrar em nosso organismo.
Entretanto, esses radicais são espécies químicas altamente tóxicas, que agridem as células de nosso organismo podendo levá-las à morte. Essa agressão provoca, por exemplo, um aceleramento no envelhecimento, uma vez que os radicais se ligam a outras espécies do nosso corpo, danificando, assim, células sadias e produzindo compostos tóxicos e indesejáveis. Algumas espécies que podem ser desestabilizadas são as proteínas, o DNA e os açúcares.
Uma boa alimentação ajuda a diminuir e a controlar a liberação desses radicais. Essa alimentação deve ser rica principalmente em antioxidantes, que são capazes de reagir com os radicais livres e neutralizá-los.
Porém, o contrário também é verdadeiro, a má alimentação, associada a outros fatores de risco, aumenta a produção dos radicais livres e a degradação do nosso corpo. Veja abaixo os principais fatores que aumentam a produção de radicais livres e causam, consequentemente, o envelhecimento precoce:

fonte:http://www.brasilescola.com/quimica/radicais-livres.htm

domingo, 19 de maio de 2013

SISTEMA ESQUELÉTICO

SISTEMA DE SUSTENTAÇÃO
Imagem: AVANCINI & FAVARETTO. Biologia – Uma abordagem evolutiva e ecológica. Vol. 2. São Paulo, Ed. Moderna, 1997.
Além de dar sustentação ao corpo, o esqueleto protege os órgãos internos e fornece pontos de apoio para a fixação dos músculos. Ele constitui-se de peças ósseas (ao todo 208 ossos no indivíduo adulto) e cartilaginosas articuladas, que formam um sistema de alavancas movimentadas pelos músculos.
O esqueleto humano pode ser dividido em duas partes:
1-Esqueleto axial: formado pela caixa craniana, coluna vertebral caixa torácica.
2-Esqueleto apendicular: compreende a cintura escapular, formada pelas escápulas e clavículas; cintura pélvica, formada pelos ossos ilíacos (da bacia) e o esqueleto dos membros (superiores ou anteriores e inferiores ou posteriores)
1-Esqueleto axial
1.1-Caixa craniana
Possui os seguintes ossos importantes: frontal, parietais, temporais, occipital, esfenóide, nasal, lacrimais, malares ("maçãs do rosto" ou zigomático), maxilar superior e mandíbula (maxilar inferior).
Imagem: AVANCINI & FAVARETTO. Biologia – Uma abordagem evolutiva e ecológica. Vol. 2. São Paulo, Ed. Moderna, 1997.
Observações:
Primeiro - no osso esfenóide existe uma depressão denominada de sela turca onde se encontra uma das menores e mais importantes glândulas do corpo humano - a hipófise, no centro geométrico do crânio. 
Segundo - Fontanela ou moleira é o nome dado à região alta e mediana, da cabeça da criança, que facilita a passagem da mesma no canal do parto; após o nascimento, será substituída por osso.
1.2-Coluna vertebral
É uma coluna de vértebras que apresentam cada uma um buraco, que se sobrepõem constituindo um canal que aloja a medula nervosa ou espinhal; é dividida em regiões típicas que são: coluna cervical (região do pescoço), coluna torácica, coluna lombar, coluna sacral, coluna cocciciana (coccix).
1.3-Caixa torácica
É formada pela região torácica de coluna vertebral, osso esterno e costelas, que são em número de 12 de cada lado, sendo as 7 primeiras verdadeiras (se inserem diretamente no esterno), 3 falsas (se reúnem e depois se unem ao esterno), e 2 flutuantes (com extremidades anteriores livres, não se fixando ao esterno).
2- Esqueleto apendicular
2-1- Membros e cinturas articulares
Cada membro superior é composto de braço, antebraço, pulso e mão. O osso do braço – úmero – articula-se no cotovelo com os ossos do antebraço: rádio e ulna. O pulso constitui-se de ossos pequenos e maciços, os carpos. A palma da mão é formada pelos metacarpos e os dedos, pelas falanges.
Cada membro inferior compõe-se de coxa, perna, tornozelo e pé. O osso da coxa é o fêmur, o mais longo do corpo. No joelho, ele se articula com os dois ossos da perna: a tíbiae a fíbula. A região frontal do joelho está protegida por um pequeno osso circular: a rótula. Ossos pequenos e maciços, chamados tarsos, formam o tornozelo. A planta do pé é constituída pelos metatarsos e os dedos dos pés (artelhos), pelas falanges.
Os membros estão unidos ao corpo mediante um sistema ósseo que toma o nome de cintura ou de cinta. A cintura superior se chama cintura torácica ou escapular (formada pela clavícula e pela escápula ou omoplata); a inferior se chama cintura pélvica, popularmente conhecida como bacia (constituída pelo sacro - osso volumoso resultante da fusão de cinco vértebras, por um par de ossos ilíacos e pelo cóccix, formado por quatro a seis vértebras rudimentares fundidas). A primeira sustenta o úmero e com ele todo o braço; a segunda dá apoio ao fêmur e a toda a perna.
  
Juntas e articulações
Junta é o local de junção entre dois ou mais ossos. Algumas juntas, como as do crânio, são fixas; nelas os ossos estão firmemente unidos entre si. Em outras juntas, denominadasarticulações, os ossos são móveis e permitem ao esqueleto realizar movimentos.
Ligamentos
Os ossos de uma articulação mantêm-se no lugar por meio dos ligamentos, cordões resistentes constituídos por tecido conjuntivo fibroso. Os ligamentos estão firmemente unidos às membranas que revestem os ossos.




Há vários tipos de articulações:
Tipo "bola-e-soquete" - Nos ombros, possibilitando movimentos giratórios dos braços.


Tipo "dobradiça" - Nos joelhos e cotovelos, permitindo dobrar.


Articulação
Os ossos de uma articulação têm de deslizar um sobre o outro suavemente e sem atrito, ou se gastariam. Os ossos de uma articulação são mantidos em seus devidos lugares por meio de cordões resistentes, constituídos por tecido conjuntivo fibroso: os ligamentos, que estão firmemente aderidos às membranas que revestem os ossos.
Classificação dos ossos
Os ossos são classificados de acordo com a sua forma em: 
A - Longos: têm duas extremidades ou epífises; o corpo do osso é a diáfise; entre a diáfise e cada epífise fica a metáfise. A diáfise é formada por tecido ósseo compacto, enquanto a epífise e a metáfise, por tecido ósseo esponjoso.  Exemplos: fêmur, úmero. 

Imagem: AVANCINI & FAVARETTO. Biologia – Uma abordagem evolutiva e ecológica. Vol. 2. São Paulo, Ed. Moderna, 1997, com adaptações
B- Curtos: têm as três extremidades praticamente equivalentes e são encontrados nas mãos e nos pés. São constituídos por tecido ósseo esponjoso. Exemplos: calcâneo, tarsos, carpos. 

C - Planos ou Chatos: são formados por duas camadas de tecido ósseo compacto, tendo entre elas uma camada de tecido ósseo esponjoso e de medula óssea Exemplos: esterno, ossos do crânio, ossos da bacia, escápula.

Revestindo o osso compacto na diáfise, existe uma delicada membrana - o periósteo - responsável pelo crescimento em espessura do osso e também pela consolidação dos ossos após fraturas (calo ósseo). As superfícies articulares são revestidas por cartilagem. Entre as epífises e a diáfise encontra-se um disco ou placa de cartilagem nos ossos em crescimento, tal disco é chamado de disco metafisário (ou epifisário) e é responsável pelo crescimento longitudinal do osso. O interior dos ossos é preenchido pela medula óssea, que, em parte é amarela, funcionando como depósito de lipídeos, e, no restante, é vermelha e gelatinosa, constituindo o local de formação das células do sangue, ou seja, de hematopoiese. O tecido hemopoiético é popularmente conhecido por "tutano". As maiores quantidades de tecido hematopoético estão nos ossos da bacia e no esterno. Nos ossos longos, a medula óssea vermelha é encontrada principalmente nas epífises.


Diferenças entre os ossos do esqueleto masculino e feminino: 

Pense na quantidade de movimentos que você realiza todos os dias, desde a hora em que acorda até o momento em que vai dormir novamente. Você levanta da cama, escova os dentes, leva os alimentos do café da manhã até à boca, mastiga, vai à escola, volta, faz ginástica, corre, usa as mãos para segurar algum objeto, passeia, espirra, boceja, empurra e puxa objetos, ensaia passos de dança ao ouvir música, joga basquete, pratica qualquer outro esporte...


Crescimento Ósseo

Há um esqueleto cartilaginoso durante a vida embrionária, o qual será quase totalmente substituído por um esqueleto ósseo. É o que se denomina ossificação endocondral (do grego endos, dentro, echondros, cartilagem).

  



Os ossos começam a se formar a partir do segundo mês da vida intra-uterina. Ao nascer, a criança já apresenta um esqueleto bastante ossificado, mas as extremidades de diversos ossos ainda mantêm regiões cartilaginosas que permitem o crescimento. Entre os 18 e 20 anos, essas regiões cartilaginosas se ossificam e o crescimento cessa. Nos adultos, há cartilagens em locais onde a flexibilidade é importante (na ponta do narizorelhalaringeparede da traquéia e extremidades dos ossos que se articulam).



Divisão do esqueleto
O esqueleto humano pode ser dividido em três partes principais:
Cabeça
O crânio é uma estrutura óssea que protege o cérebro e forma a face. Ele é formado por 22 ossos separados, o que permite seu crescimento e a manutenção da sua forma. Esses ossos se encontram ao longo de linhas chamadas suturas, que podem ser vistas no crânio de um bebê ou de uma pessoa jovem, mas que desaparecem gradualmente por volta dos 30 anos.
A maioria dos ossos cranianos formam pares, um do lado direito e o outro do lado esquerdo. Para tornar o crânio mais forte, alguns desses pares, como os dos ossos frontais, occipitais e esfenóides, fundem-se num osso único. Os pares de ossos cranianos mais importantes são os parietais, temporais, maxilares, zigomáticos, nasais e palatinos. Os ossos cranianos são finos mas, devido a seu formato curvo, são muito fortes em relação a seu peso - como ocorre com a casca de um ovo ou o capacete de um motociclista.

Tronco
Formado pela coluna vertebral, pelas costelas e pelo osso esterno. O tronco e a cabeça formam o esqueleto axial.



Coluna Vertebral
Ou espinha dorsal, é constituída por 33 ossos (as vértebras). A sobreposição dos orifícios presentes nas vértebras forma um tubo interno ao longo da coluna vertebral, onde se localiza a medula nervosa.


Costela e Osso Esterno
A costela e o osso esterno protegem o coração, os pulmões e os principais vasos sanguíneos. A musculatura da caixa torácica é responsável, juntamente ao diafragma, pelos movimentos respiratórios. A caixa torácica é formada pelas costelas, que são ossos achatados e curvos que se unem dorsalmente à coluna vertebral e ventralmente ao esterno. A maioria das pessoas possui 12 pares de costelas. Algumas têm uma extra (mais comum em homens do que mulheres). Os dois últimos pares de costelas são ligados à coluna vertebral, não se ligam ao esterno (as costelas flutuantes).

Membros Superiores e Inferiores
Os ossos dos membros superiores e inferiores ligam-se ao esqueleto axial por meio das cinturas articulares.
Membros Superiores
Composto por braço, antebraço, pulso e mão.
O braço só tem um osso: o úmero, que é um osso do membro superior.
O antebraço é composto por dois ossos: o rádioque é um osso longo e que forma com o cúbito(ulna) o esqueleto do antebraço. O cúbito também é um osso longo que se localiza na parte interna do antebraço.
A mão é composta pelos seguintes ossos: ossos do carpo, ossos do metacarpo e os ossos do dedo. Os ossos do carpo (constituída por oito ossos dispostos em duas fileiras), são uma porção do esqueleto que se localiza entre o antebraço e a mão. O metacarpo é a porção de ossos que se localiza entre o carpo e os dedos.
Membros Inferiores
São maiores e mais compactos, adaptados para sustentar o peso do corpo e para caminhar e correr. Composto por coxa, perna, tornozelo e pé. 
A coxa só tem um osso - o fêmur - que se articula com a bacia pela cavidade catilóide. O fêmur tem volumosa cabeça arredondada, presa a diáfise por uma porção estreitada - o colo anatômico. A extremidade inferior do fêmur apresenta para diante uma porção articular - a tróclea - que trás dois côndilos separados pela chanfradura inter-condiliana. O fêmur é o maior de todos os ossos do esqueleto.
A perna e composta por dois ossos: a tíbia e a fíbula (perônio). A tíbia é o osso mais interno e a fíbula é o osso situado ao lado da tíbia. 
Os dedos são prolongamentos articulados que terminam nos pés. O pé é composto pelos ossostarsometatarso e os ossos dos dedos. O metatarso é a parte do pé situada entre o tarso e os dedos. O tarso é a porção de ossos posterior do esqueleto do pé.

Cintura Pélvica
Ou bacia, conecta os membros inferiores ao tronco. Podem distinguir o homem da mulher. Nas mulheres é mais larga, o que representa adaptação ao parto.
 Cuidados com o esqueleto e as articulações
Todos nos devemos adotar certas medidas para evitar problemas nos ossos e nas articulações. Veja algumas delas:
  • Mantenha sempre uma postura correta – ao andar, sentar-se ou ficar de pé. Ao sentar, mantenha toda a extensão das costas apoiada na cadeira ou no sofá.
  • Evite carregar muito peso ou transportar objetos pesados apenas de uma lado do corpo. Isso vale para quando estiver levando, por exemplo, uma mochila cheia de cadernos e livros.
  • Alimente-se corretamente, procurando manter seu peso dentro dos limites adequados; o excesso de peso pode acarretar vários problemas, como sobrecarga na coluna vertebral.
  • Cuidado com pancadas, quedas ou movimentos bruscos: você pode fraturar os ossos ou sofrer deslocamentos nas articulações.
  • Pratique exercícios físicos regularmente, sempre com a orientação de especialistas.
Os devidos cuidados com a postura podem evitar as seguintes deformações da coluna:
Lordose- É o aumento anormal da curva lombar levando a uma acentuação da lordose lombar normal (hiperlordose). Os músculos abdominais fracos e um abdome protuberante são fatores de risco. Caracteristicamente, a dor nas costas em pessoas com aumento da lordose lombar ocorre durante as atividades que envolvem a extensão da coluna lombar, tal como o ficar em pé por muito tempo (que tende a acentuar a lordose). A flexão do tronco usualmente alivia a dor, de modo que a pessoa frequentemente prefere sentar ou deitar.
Cifose - É definida como um aumento anormal da concavidade posterior da coluna vertebral, sendo as causas mais importantes dessa deformidade, a má postura e o condicionamento físico insuficiente. Doenças como espondilite anquilosante e a osteoporose senil também ocasionam esse tipo de deformidade.
Escoliose - É a curvatura lateral da coluna vertebral, podendo ser estrutural ou não estrutural.  A progressão da curvatura na escoliose depende, em grande parte, da idade que ela inicia e da magnitude do ângulo da curvatura durante o período de crescimento na adolescência, período este onde a progressão do aumento da curvatura ocorre numa velocidade maior. O tratamento fisioterápico usando alongamentos e respiração são essenciais para a melhora do quadro.


Fontes:


SISTEMA MUSCULAR



A composicão do sistema muscular



Os músculos possuem diferentes funções, tamanhos e formas no organismo humano, além de variar conforme o seu local de origem e de inserção. No corpo humano  há aproximadamente 212 músculos, sendo que 112 são na região frontal ou anterior e 100 na região dorsal ou posterior. Os músculos junto com a presença dos ossos e das articulações montam o nosso sistema locomotor, permitindo assim a nossa movimentação em todos os sentidos, compondo cerca de 40% do peso corporal.
O sistema muscular é constituído de uma enorme variedade de músculos espalhados por todo o corpo, apresentando tamanhos, formas e funções diversas.
Os músculos são tecidos formados de fibras e células, e, devido a muitas de suas propriedades, desempenham funções de sustentação, locomoção, fornecimento de calor em homeotermos, pressão sanguínea (batimentos do coração), além de conferir forma ao corpo. A propriedade de movimento envolve não só os movimentos visíveis como andar, mas também movimentos microscópicos, como os dos órgãos internos do corpo.

A composicão do sistema muscular

• Músculos esqueléticos: Ligam-se ao esqueleto, inserindo-se sobre os ossos e cartilagens, formando um corpo exterior, constituindo aquilo que vulgarmente chamados de carne.  Formado por fibras musculares, apresenta terminações nervosas e está diretamente ligado ao movimento e à postura corporal. Recebe esse nome por apresentar estriações formadas pelas proteínas actina e miosina. Recebem comando voluntário, ou seja, de acordo com a nossa vontade.


• Músculos lisos ou viscerais: Compõem órgãos profundos chamados de vísceras, dando a eles  movimentos determinados, funcionando involuntariamente. Os principais são os músculos gastrointestinais. é composto por células fusiformes com apenas um núcleo, apresenta contração involuntária e é encontrado na parede de vasos sanguíneos, bexiga, intestino e útero, ou seja, estruturas ocas do corpo. Responsável pela impulsão de líquidos como sangue, urina, esperma, bile, entre outros. As células do músculo liso reagem a sinais químicos oriundos de outras células ou hormônios. A principal das funções desse músculo é a compressão do conteúdo das cavidades a que pertencem, participando, assim, de processos como digestão e regulação da pressão arterial. São chamados de lisos porque suas fibras não apresentam estriações.


• Músculo estriado cardíaco: O músculo estriado cardíaco forma as paredes do coração e tem comando involuntário. Seu aspecto estriado forma uma rede de fibras contínua e ramificada, que compõe o miocárdio, revestimento muscular do coração, permitindo a contração intensa e rítmica. Produz contrações involuntárias, sendo controlado pelo sistema nervoso vegetativo. Contrai-se de 60 a 80 vezes por minuto.
Os músculos estriados são estimulados para a contração a partir de impulsos nervosos. Tais impulsos são provenientes dos nervos medulares e cerebrais, que dão aos músculos o sinal para iniciar sua atividade. Essa dependência é tão expressiva, que se houver um desligamento dos nervos com os músculos, os mecanismos de contração não ocorrem mais, atrofiando os músculos. O músculo estriado nunca está em total repouso, mas sim levemente contraído, já que recebem constantemente impulsos nervosos da medula espinhal e do cérebro. A esse estado de contração muscular, dá-se o nome de tônus.
Quando o impulso nervoso atinge o complexo neuromuscular, é desencadeada uma série de fenômenos. O produto final dos sinais nervosos é a contração das fibras musculares. A contração completa do músculo esquelético é o resultado da contração conjunta das fibrilas das células do músculo.

Além dessas classificações, em um estudo mais aprofundado de anatomia,  verifica-se vários outros tipos de classificações relacionadas à forma, ação, origem, ventre e função. Os músculos são divididos em músculos da face, músculo da mastigação, músculo do pescoço, músculo do dorso, músculo do tórax, músculos do abdômen, músculo do antebraço, músculo do braço, músculo da mão, músculo da fossa ilíaca, músculo do glúteo, músculo da coxa, músculo da perna e músculo do pé.






















Fontes:

DISTÚRBIOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO



Sinusite
A sinusite é uma inflamação de cavidades existentes nos ossos da face, o seio da face ou sinus. Essas cavidades têm comunicação com as fossas nasais e podem ser invadidas por bactérias, que desencadeiam um processo infeccioso. Na sinusite aguda, a pessoa tem dor em diversas regiões da face e há corrimento nasal mucoso e, às vezes, purulento (com pus).

Resfriado
O resfriado comum pode ser causado por diversos tipos de vírus e é mais propício no inverno, época em que as células do corpo se tornam mais susceptíveis a infecções. Os vírus se instalam nas células da cavidade nasal e da faringe, provocando inflamações. A coriza (corrimento de líquido pelas narinas durante o resfriado), é conseqüência dessas inflamações. Além da coriza, podem aparecer outros sintomas, tais como sensação de secura na garganta, espirros, olhos lacrimejantes e febre.
Coqueluche

É uma das mais famosas doenças da infância, causada pela bactéria Haemophilus pertussi, que se instala na mucosa das vias respiratórias (laringe, traquéia, brônquios e bronquíolos).
A proliferação das bactérias causa forte irritação, com grande produção de muco (catarro). Toxinas produzidas pelas bactérias irritam terminações nervosas, desencadeando acessos de tosse, típicos da doença.
A coqueluche é prevenida pela vacina tríplice, que protege também contra a difteria e o tétano. Essa vacina é administrada em três doses, uma a cada trinta dias, a partir do segundo mês de vida.

Pneumonia
A pneumonia é uma infecção pulmonar causada por diversas espécies de bactérias e, às vezes, por fungos. A bactéria se instala nos pulmões, provocando aumento da secreção de muco e ruptura das paredes dos alvéolos. Os sintomas da doença são febre alta, falta de ar, dores no peito e expectoração de catarro viscoso e, às vezes, sanguinolento. Em geral, atinge pessoas que estão com sua resistência orgânica debilitada.

Tuberculose

Tuberculose é uma infecção causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis que se instala geralmente nos pulmões. Os alvéolos pulmonares inflamam-se e sofrem necrose (morte celular). A região necrosada é circundada por um tecido fibroso que limita e isola o foco infeccioso. Em geral, as lesões de uma primeira infecção tuberculosa regridem espontaneamente. No caso de uma reinfecção, pode ocorrer de os focos infecciosos atingirem, além dos pulmões, outros órgãos, causando lesões nos tecidos.
Os sintomas da tuberculose pulmonar são febre, sudorese noturna, fraqueza e perda de apetite e de peso.
A prevenção consiste em evitar o convívio com pessoas doentes e só consumir leite pasteurizado ou adequadamente fervido, pois a bactéria pode estar presente no leite. O tratamento é feito com antibióticos.

Bronquite Crônica

Mais de 75% dos pacientes com bronquite crônica são ou foram fumantes. Os bronquíolos secretam quantidade excessiva de muco, tornando-se comprimidos e inflamados. Os cílios do epitélio bronquiolar deixam de bater, e muco e partículas de sujeira vão se acumulando, dificultando a passagem do ar. A respiração torna-se curta e os acessos de tosse são constantes. Pessoas com bronquite crônica, em geral, acabam por desenvolver enfisema.

Enfisema

O enfisema é muito raro em pessoas que nunca fumaram. É a obstrução completa dos bronquíolos, com aumento da resistência à passagem de ar, principalmente durante as expirações. Pode ocorrer, então, rompimento das paredes dos alvéolos, com formação de grandes cavidades. Isso diminui a eficiência dos pulmões em absorver oxigênio e há sobrecarga do coração como forma de compensar a deficiência pulmonar. A sobrecarga leva a maioria dos pacientes com enfisema a morrer de insuficiência cardíaca.

Câncer de Pulmão

O hábito de fumar é a principal causa do câncer de pulmão, 80% desse tipo de câncer poderia ser evitado se as pessoas parassem de fumar. Diversas substâncias contidas no cigarro são cancerígenas. Células cancerosas originadas nos pulmões se multiplicam descontroladamente, podendo invadir outros tecidos do corpo, onde originam novos tumores.

Embolia Pulmonar

É o fechamento repentino da artéria pulmonar ou de um de seus ramos, provocado por bolhas de ar, fragmentos de tumores ou freqüentemente por coágulos sanguíneos.
O fechamento de uma artéria de pequeno calibre pode passar despercebido, mas se uma grande artéria for atingida, a pessoa é acometida por dor súbita no peito, falta de ar, aumento da transpiração, palpitações, cianose e eventualmente é levada à morte. A embolia pulmonar é responsável por cerca de 4% dos óbitos ocorridos nos grandes hospitais.




Rinite Alérgica

É uma inflamação das mucosas que revestem as cavidades nasais devido a processos alérgicos. Como consequência da inflamação, as células passam a produzir excesso de muco, que escorre pelas narinas.
Surtos repetidos de renite alérgica em crianças podem causar obstrução nasal definitiva, que leva a alterações ósseas na base do crânio. Como as rinites tem forte componente emocional, o afeto e as boas condições psicológicas fazem parte do tratamento da doença.

Asma Brônquica

É uma doença respiratória em que o espasmo e a constrição dos brônquios e a inflamação de sua mucosa limita a passagem do ar, provocando dificuldade respiratória. Com frequência, deve-se a uma alergia, em particular ao pó, pêlo ou penas de animais, mofo e pólen. Muitos pacientes de asma alérgica, chamada de asma atópica ou extrínseca, sofrem também de febre do feno, que é uma forma de rinite sazonal causada por alergia ao pólen. Seus sintomas são ataques intensos de espirros, inflamação da mucosa nasal e olhos, e respiração difícil.
É uma doença pulmonar que se caracteriza pela diminuição de calibre (constrição) dos bronquíolos. A asma pode ter diversas causas, sendo a alérgica a mais comum. Tendo também forte desencadeamento da crise de asma.
A crise asmática ocorre quando a musculatura lisa dos bronquíolos se contrai espasmodicamente. A mucosa que reveste internamente os bronquíolos incha e passa a produzir mais secreção, o que contribui para diminuir o calibre dos condutos respiratórios. A dificuldade respiratória prejudica a oxigenação do sangue e, em casos muito graves, pode ocorrer cianoses (coloração azulada da pele e das mucosas), provocada pelo acúmulo de gás carbônico no sangue.


SISTEMA DIGESTÓRIO














O trato digestório e os órgãos anexos constituem o sistema digestório. O trato digestório é um tubo oco que se estende da cavidade bucal ao ânus, sendo também chamado de canal alimentar ou trato gastrintestinal. As estruturas do trato digestório incluem: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus.
O comprimento do trato gastrintestinal, medido no cadáver, é de cerca de 9m. Na pessoa viva é menor porque os músculos ao longo das paredes dos órgãos do trato gastrintestinal mantém o tônus.
Os órgãos digestório acessórios são os dentes, a língua, as glândulas salivares, o fígado, vesícula biliar e o pâncreas. Os dentes auxiliam no rompimento físico do alimento e a língua auxilia na mastigação e na deglutição. Os outros órgãos digestórios acessórios, nunca entram em contato direto com o alimento. Produzem ou armazenam secreções que passam para o trato gastrintestinal e auxiliam na decomposição química do alimento.
O trato gastro intestinal é um tubo longo e sinuoso de 10 a 12 metros de comprimento desde a extremidade cefálica (cavidade oral) até a caudal (ânus). 
FUNÇÕES
1- Destina-se ao aproveitamento pelo organismo, de substâncias estranhas ditas alimentares, que asseguram a manutenção de seus processos vitais.
2- Transformação mecânica e química das macromóléculas alimentares ingeridas (proteínas, carbohidratos, etc.) em moléculas de tamanhos e formas adequadas para serem absorvidas pelo intestino.
3- Transporte de alimentos digeridos, água e sais minerais da luz intestinal para os capilares sangüíneos da mucosa do intestino.
4- Eliminação de resíduos alimentares não digeridos e não absorvidos juntamente com restos de células descamadas da parte do trato gastro intestinal e substâncias secretadas na luz do intestino.
Mastigação: Desintegração parcial dos alimentos, processo mecânico e químico.
Deglutição: Condução dos alimentos através da faringe para o esôfago.
Ingestão: Introdução do alimento no estômago.
Digestão: Desdobramento do alimento em moléculas mais simples.
Absorção: Processo realizado pelos intestinos.
Defecação: Eliminação de substâncias não digeridas do trato gastro intestinal.
O trato gastro intestinal apresenta diversos segmentos que sucessivamente são:
BOCA - FARINGE - ESÔFAGO - ESTÔMAGO - INTESTINO DELGADO - INTESTINO GROSSO

Órgãos Anexos:
 GLÂNDULAS PARÓTIDAS
 GLÂNDULAS SUBMANDIBULARES
 GLÂNDULAS SUBLINGUAIS
 FÍGADO
 PÂNCREAS





BOCA 


A boca também referida como cavidade oral ou bucal é formada pelas bochechas (formam as paredes laterais da face e são constituídas externamente por pele e internamente por mucosa), pelos palatos duro (parede superior) e mole (parede posterior) e pela língua (importante para o transporte de alimentos, sentido do gosto e fala). O palato mole se estende posteriormente na cavidade bucal como a úvula, que é uma estrutura com forma de letra V e que está suspensa na região superior e posterior da cavidade bucal. 



Cavidade Bucal
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.



Palato Duro e Palato Mole
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.



Palato Mole
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

A cavidade da boca é onde o alimento é ingerido e preparado para a digestão no estômago e intestino delgado. O alimento é mastigado pelos dentes, e a saliva, proveniente das glândulas salivares, facilita a formação de um bolo alimentar controlável. A deglutição é iniciada voluntariamente na cavidade da boca. A fase voluntária do processo empurra o bolo da cavidade da boca para a faringe – a parte expandida do trato digestório – onde ocorra a fase automática da deglutição.
A cavidade da boca consiste em duas partes: o vestíbulo da boca e a cavidade própria da boca. O vestíbulo da boca é o espaço semelhante a uma fenda entre os dentes e a gengiva e os lábios e as bochechas. A cavidade própria da boca é o espaço entre os arcos dentais superior e inferior. É limitada lateral e anteriormente pelos arcos alveolares maxilares e mandibulares que alojam os dentes. O teto da cavidade da boca é formado pelo palato. Posteriormente, a cavidade da boca se comunica com a parte oral da faringe. Quando a boca está fechada e em repouso, a cavidade da boca é completamente ocupada pela língua.
Dentes
Os dentes são estruturas cônicas, duras, fixadas nos alvéolos da mandíbula e maxila que são usados na mastigação e na assistência à fala.






Crianças têm 20 dentes decíduos (primários ou de leite). Adultos normalmente possuem 32 dentes secundários.
Na época em que a criança está com 2 anos de idade, provavelmente já estará com um conjunto completo de 20 dentes de leite. Quando um adulto jovem já está com algo entre 17 e 24 anos de idade, geralmente está presente em sua boca um conjunto completo de 32 dentes permanentes.



Dentes Primários e Permanentes
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.



Dentes Permanentes
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.








Língua

A língua é o principal órgão do sentido do gosto e um importante órgão da fala, além de auxiliar na mastigação e deglutição dos alimentos. Localiza-se no soalho da boca, dentro da curva do corpo da mandíbula.

A raiz é a parte posterior, por onde se liga ao osso hióide pelos músculos hioglosso e genioglosso e pela membrana glossohióidea; à epiglote, por três pregas da mucosa; ao palato mole, pelos arcos palato-glossos, e a faringe, pelos músculos constritores superiores da faringe e pela mucosa.
O ápice é a extremidade anterior, um tanto arredondada, que se apóia contra a face lingual dos dentes incisivos inferiores. 


A face inferior possui uma mucosa entre o soalho da boca e a língua na linha mediana que forma uma prega vertical nítida, o frênulo da língua.
No dorso da língua encontramos um sulco mediano que divide a língua em metades simétricas. Nos 2/3 anteriores do dorso da língua encontramos as papilas linguais. Já no 1/3 posterior encontramos numerosas glândulas mucosas e folículos linfáticos (tonsila lingual).
Papilas Linguais - são projeções do cório, abundantemente distribuídas nos 2/3 anteriores da língua, dando a essa região uma aspereza característica. Os tipos de papilas são: papilas valadas, fungiformes, filiformes e simples. 



Papilas Linguais
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.




Papilas Linguais
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


Músculos da Língua - a língua é dividida em metades por um septo fibroso mediano que se estende por todo o seu comprimento e se fixa inferiormente no osso hióide. Em cada metade há dois conjuntos de músculos, extrínsecos e intrínsecos. Os músculos extrínsecos são: genioglosso, hioglosso, condroglosso, estiloglosso e palatoglosso. Os intrínsecos são: longitudinal superior, longitudinal inferior, transverso e vertical. 

Músculos da Língua
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.



FARINGE
A faringe é um tubo que se estende da boca até o esôfago.
A faringe apresenta suas paredes muito espessas devido ao volume dos músculos que a revestem externamente, por dentro, o órgão é forrado pela mucosa faríngea, um epitélio liso, que facilita a rápida passagem do alimento.
O movimento do alimento, da boca para o estômago, é realizado pelo ato da deglutição. A deglutição é facilitada pela saliva e muco e envolve a boca, a faringe e o esôfago.
Três estágios:
 Voluntário: no qual o bolo alimentar é passado para a parte oral da faringe.
 Faríngeo: passagem involuntária do bolo alimentar pela faringe para o esôfago.
 Esofágico: passagem involuntária do bolo alimentar pelo esôfago para o estômago.
Limites da Faringe:
 Superior - corpo do esfenóide e proção basilar do osso occipital
 Inferior - esôfago
 Posterior - coluna vertebral e fáscia dos músculos longo do pescoço e longo da cabeça
 Anterior - processo pterigóideo, mandíbula, língua, osso hióide e cartilagens tireóide e cricóide
 Lateral - processo estilóide e seus músculos
A faringe pode ainda ser dividida em três partes: nasal (nasofaringe), oral (orofaringe) e laringea (laringofaringe).
Parte Nasal - situa-se posteriormente ao nariz e acima do palato mole e se diferencia da outras duas partes por sua cavidade permanecer sempre aberta. Comunica-se anteriormente com as cavidades nasais através das coanas. Na parede posterior encontra-se a tonsila faríngea (adenóide em crianças).
Parte Oral - estende-se do palato mole até o osso hióide. Em sua parede lateral encontra-se a tonsila palatina.
Parte Laringea - estende-se do osso hióide à cartilagem cricóide. De cada lado do orifício laríngeo encontra-se um recesso denominado seio piriforme.
A faringe comunica-se com as vias nasal, respiratória e digestória. O ato da deglutição normalmente direciona o alimento da garganta para o esôfago, um longo tubo que se esvazia no estômago. Durante a deglutição, o alimento normalmente não pode entrar nas vias nasal e respiratória em razão do fechamento temporário das aberturas dessas vias. Assim durante a deglutição, o palato mole move-se em direção a abertura da parte nasal da faringe; a abertura da laringe é fechada quando a traquéia move-se para cima e permite a uma prega de tecido, chamada de epiglote, cubra a entrada da via respiratória.
O movimento da laringe também simultaneamente puxa as cordas vocais e aumentando a abertura entre a parte laríngea da faringe e o esôfago. O bolo alimentar passa pela parte laríngea da faringe e entra no esôfago em 1-2 segundos. 

Partes e Estruturas da Faringe
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.



ESÔFAGO
O esôfago é um tubo fibro-músculo-mucoso que se estende entre a faringe e o estômago. Se localiza posteriomente à traquéia começando na altura da 7ª vértebra cervical. Perfura o diafragma pela abertura chamada hiato esofágico e termina na parte superior do estômago. Mede cerca de 25 centímetros de comprimento. 

Partes e Estruturas do Esôfago
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

A presença de alimento no interior do esôfago estimula a atividade peristáltica, e faz com que o alimento mova-se para o estômago.
As contrações são repetidas em ondas que empurram o alimento em direção ao estômago. A passagem do alimento sólido, ou semi-sólido, da boca para o estômago leva 4-8 segundos ; alimentos muito moles e líquidos passam cerca de 1 segundo.
Ocasionalmente, o refluxo do conteúdo do estômago para o interior do esôfago causa azia (ou pirose). A sensação de queimação é um resultado da alta acidez do conteúdo estomacal.
O refluxo gastresofágico se dá quando o esfíncter esofágico inferior (localizado na parte superior do esôfago) não se fecha adequadamente após o alimento ter entrado no estômago, o conteúdo pode refluir para a parte inferior do esôfago.
O esôfago é formado por três porções:
 Porção Cervical: porção que está em contato íntimo com a traquéia.
 Porção Torácica: é a porção mais importante, passa por trás do brônquio esquerdo (mediastino superior, entre a traquéia e a coluna vertebral).
 Porção Abdominal: repousa sobre o diafragma e pressiona o fígado, formando nele a impressão esofâgica. 



Porções do Esôfago
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.




ESTÔMAGO
O estômago está situado no abdome, logo abaixo do diafragma, anteriomente ao pâncreas, superiormente ao duodeno e a esquerda do fígado. É parcialmente coberto pelas costelas. O estômago está localizado no quadrante superior esquerdo do abdome (Ver quadrantes abdominais no menu principal), entre o fígado e o baço.
O estômago é o segmento mais dilatado do tubo digestório, em virtude dos alimentos permanecerem nele por algum tempo, necessita ser um reservatório entre o esôfago e o intestino delgado.
A forma e posição do estômago são muito variadas de pessoa para pessoa; o diafragma o empurra para baixo, a cada inspiração, e o puxa para cima, a cada expiração e por isso não pode ser descrita como típica.
O estômago é divido em 4 áreas (regiões) principais: cárdia, fundo, corpo e piloro. 



Partes e Estruturas do Estômago
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.


O fundo, que apesar do nome, situa-se no alto, acima do ponto onde se faz a junção do esôfago com o estômago.
O corpo representa cerca de 2/3 do volume total.





Para impedir o refluxo do alimento para o esôfago, existe uma válvula (orifício de entrada do estômago - óstio cárdico ou orifício esofágico inferior), a cárdia, situada logo acima da curvatura menor do estômago. É assim denominada por estar próximo ao coração.
Para impedir que o bolo alimentar passe ao intestino delgado prematuramente, o estômago é dotado de uma poderosa válvula muscular, um esfíncter chamado piloro (orifício de saída do estômago - óstio pilórico).

Pouco antes da válvula pilórica encontramos uma porção denominada antro-pilórica.
O estômago apresenta ainda duas partes: a curvatura maior (margem esquerda do estômago) e a curvatura menor (margem direita do estômago). 



Partes do Estômago
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Funções Digestivas
 Digestão do alimento
 Secreção do suco gástrico, que inclui enzimas digestórias e ácido hidroclorídrico como substâncias mais importantes.
 Secreção de hormônio gástrico e fator intrínseco.
 Regulação do padrão no qual o alimento é parcialmente digerido e entregue ao intestino delgado.
 Absorção de pequenas quantidades de água e substâncias dissolvidas.

INTESTINO DELGADO
A principal parte da digestão ocorre no intestino delgado, que se estende do piloro até a junção iliocólica (ileocecal), que se reúne com o intestino grosso. O intestino delgado é um órgão indispensável. Os principais eventos da digestão e absorção ocorrem no intestino delgado, portanto sua estrutura é especialmente adaptada para essa função. Sua extensão fornece grande área de superfície para a digestão e absorção, sendo ainda muito aumentada pelas pregas circulares, vilosidades e microvilosidades.
O intestino delgado retirado numa é de cerca de 7 metros de comprimento, podendo variar entre 5 e 8 metros (o comprimento de intestino delgado e grosso em conjunto após a morte é de 9 metros).
O intestino delgado, que consiste em duodeno, jejuno e íleo, estende-se do piloro até a junção ileocecal onde o íleo une-se ao ceco, a primeira parte do intestino grosso.





Duodeno: é a primeira porção do intestino delgado. Recebe este nome por ter seu comprimento aproximedamente igual à largura de doze dedos (25 centímetros). É a única porção do intestino delgado que é fixa. Não possui mesentério. Apresenta 4 partes:
1) Parte Superior ou 1ª porção - origina-se no piloro e estende-se até o colo da vesícula biliar.

2) Parte Descendente ou 2ª porção - é desperitonizada.
       Ducto colédoco - provêm da vesícula biliar e do fígado (bile)
       Ducto pancreático - provêm do pâncreas (suco ou secreção pancreática) 



Ducto Colédoco e Estruturas Adjacentes


Ducto Colédoco e Estruturas Adjacentes
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

3) Parte Horizontal ou 3ª porção
4) Parte Ascendente ou 4ª porção
Jejuno: é a parte do intestino delgado que faz continuação ao duodeno, recebe este nome porque sempre que é aberto se apresenta vazio. É mais largo (aproximadamente 4 centímetros), sua parede é mais espessa, mais vascular e de cor mais forte que o íleo.
Íleo: é o último segmento do intestino delgado que faz continuação ao jejuno. Recebe este nome por relação com osso ilíaco. É mais estreito e suas túnicas são mais finas e menos vascularizadas que o jejuno.Distalmente, o íleo desemboca no intestino grosso num orifício que recebe o nome de óstio ileocecal.
Juntos, o jejuno e o íleo medem 6 a 7 metros de comprimento. A maior parte do jejuno situa-se no quadrante superior esquerdo, enquanto a maior parte do íleo situa-se no quadrante inferior direito. O jejuno e o íleo, ao contrário do duodeno, são móveis. 

Intestino Delgado
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.




INTESTINO GROSSO
O intestino grosso pode ser comparado com uma ferradura, aberta para baixo, mede cerca de 6,5 centímetros de diâmetro e 1,5 metros de comprimento. Ele se estende do íleo até o ânus e está fixo à parede posterior do abdômen pelo mesecolo.
O intestino grosso absorve a água com tanta rapidez que, em cerca de 14 horas, o material alimentar toma a consistência típica do bolo fecal.
O intestino grosso apresenta algumas diferenças em relação ao intestino delgado: o calíbre, as tênias, os haustros e os apêndices epiplóicos.
O intestino grosso é mais calibroso que o intestino delgado, por isso recebe o nome de intestino grosso. A calibre vai gradativamente afinando conforme vai chegando no canal anal.
As tênias do cólon (fitas longitudinais) são três faixas de aproxmadamente 1 centímetro de largura e que percorrem o intestino grosso em toda sua extensão. São mais evidentes no ceco e no cólon ascendente.
Os haustros do cólon (saculações) são abaulamentos ampulares separados por sulcos transversais.





Os apêndices epiplóicos são pequenos pingentes amarelados constituídos por tecido conjuntivo rico em gordura. Aparecem principalmente no cólon sigmóide.
O intestino grosso é dividido em 4 partes principais: ceco (cecum), cólon (ascendente, transverso, descendente e sigmóide), reto e ânus.
A primeira é o ceco, segmento de maior calibre, que se comunica com o íleo. Para impedir o refluxo do material proveniente do intestino delgado, existe uma válvula localizada na junção do íleo com o ceco - válvula ileocecal (iliocólica). No fundo do ceco, encontramos oApêndice Vermiforme.

A porção seguinte do intestino grosso é o cólon, segmento que se prolonga do ceco até o ânus.
Cólon Ascendente - Cólon Transverso - Cólon Descendente - Cólon Sigmóide




Partes e Estruturas do Intestino Grosso
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Colo Ascendente – é a segunda parte do intestino grosso. Passa para cima do lado direito do abdome a partir do ceco para o lobo direito do fígado, onde se curva para a esquerda na flexura direita do colo (flexura hepática).
Colo Transverso – é a parte mais larga e mais móvel do intestino grosso. Ele cruza o abdome a partir da flexura direita do colo até a flexura esquerda do colo, onde curva-se inferiormente para tornar-se colo descendente. A flexura esquerda do colo (flexura esplênica), normalmente mais superior, mais aguda e menos móvel do que a flexura direita do colo.
Colo Descendente – passa retroperitonealmente a partir da flexura esquerda do colo para a fossa ilíaca esquerda, onde ele é contínuo com o colo sigmóide.
Colo Sigmóide – é caracterizado pela sua alça em forma de “S”, de comprimento variável. O colo sigmóide une o colo descendente ao reto. A terminação das tênias do colo, aproximadamente a 15cm do ânus, indica a junção reto-sigmóide.
       Flexura Hepática - entre o cólon ascendente e o cólon transverso.
       Flexura Esplênica - entre o cólon transverso e o cólon descendente



Divisões do Intestino Grosso
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

O reto recebe este nome por ser quase retilíneo. Este segmento do intestino grosso termina ao perfurar o diafragma da pelve (músculos levantadores do ânus) passando a se chamar de canal anal.
O canal anal apesar de bastante curto (3 centímetros de comprimento) é importante por apresentar algumas formações essenciais para o funcionamento intestinal, das quais citamos os esfincteres anais.
O esfíncter anal interno é o mais profundo, e resulta de um espessamento de fibras musculares lisas circulares, sendo conseqüentemente involuntário. O esfíncter anal externo é constituído por fibras musculares estriadas que se dispõem circularmente em torno do esfíncter anal interno, sendo este voluntário. Ambos os esfíncteres devem relaxar antes que a defecação possa ocorrer. 



Canal Anal e Esfíncter Anal
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Funções do Intestino Grosso
 Absorção de água e de certos eletrólitos;
 Síntese de determinadas vitaminas pelas bactérias intestinais;
 Armazenagem temporária dos resíduos (fezes);
 Eliminação de resíduos do corpo (defecação).
Peristaltismo





Ondas peristálticas intermitentes e bem espaçadas movem o material fecal do ceco para o interior do colo ascendente, transverso e descendente. Á medida que se move através do colo, a água é continuamente reabsorvida das fezes, pelas paredes do intestino, para o interior dos capilares. As fezes que ficam no intestino grosso por um período maior perdem o excesso de água, desenvolvendo a chamada constipação. Ao contrário, movimentos rápidos do intestino não permitem tempo suficiente para que ocorra a reabsorção de água, causando diarréia.

PERITÔNIO
O peritônio é a mais extensa membrana serosa do corpo. A parte que reveste a parede abdominal é denominada peritônio parietal e a que se reflete sobre as vísceras constitui o peritônio visceral. O espaço entre os folhetos parietal e visceral do peritônio é denominada cavidade peritoneal.
Determinadas vísceras abdominais são completamente envolvidas por peritônio e suspensas na parede por uma delgada lâmina fina de tecido conjuntivo revestida pela serosa, contendo os vasos sangüíneos. A estas pregas é dado o nome geral de mesentério.
Os mesentérios são: o mesentério propriamente dito, o mesocólon transverso e o mesocólon sigmóide. Em adição a estes, estão presentes, algumas vezes, um mesocólon ascendente e um descendente.
mesentério propriamente dito – tem origem nas estruturas ventrais da coluna vertebral e mantém suspenso o intestino delgado.
mesocólon transverso – prende o cólon transverso à parede posterior do abdome.
mesocólon sigmóide – mantém o cólon sigmóide em conexão com a parede pélvica.
mesocólon ascendente e descendente – ligam o cólon ascendente a descendente à parede posterior do abdome.
O peritônio apresenta dois omentos: o maior e o menor.
omento maior é um delgado avental que pende sobre o cólon transverso e as alças do intestino delgado. Está inserido ao longo da curvatura maior do estômago e da primeira porção do duodeno. O omento menor estende-se da curvatura menor do estômago e da porção inicial do duodeno até o fígado.
Apêndices Epiplóicos – são pequenas bolsas de peritônio cheias de gordura, situadas ao longo do cólon e parte superior do reto. 



Estruturas do Peritônio
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.



Omento Maior
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.




ÓRGÃOS ANEXOS
O aparelho digestório é considerado como um tubo, recebe o líquido secretado por diversas glândulas, a maioria situadas em suas paredes como as da boca, esôfago, estômago e intestinos.
Algumas glândulas constituem formações bem individualizadas, localizando nas proximidades do tubo, como qual se comunicam através de ductos, que servem para o escoamento de seus produtos de elaboração.
As glândulas salivares são divididas em 2 grandes grupos: glândulas salivares menores e glândulas salivares maiores. A saliva é um líquido viscoso, claro, sem gosto e sem odor que é produzido por essas glândulas e pelas glândulas mucosas da cavidade da boca.
Glândulas salivares menores: constituem pequenos corpúsculos ou nódulos disseminados nas paredes da boca, como as glândulas labiais, palatinas linguais e molares. 



Glândulas Salivares Menores
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Glândulas salivares maiores: são representadas por 3 pares que são as parótidas, submandibulares e sublinguais.
Glândula Parótida - a maior das três e situa-se na parte lateral da face, abaixo e adiante do pavilhão da orelha. Irrigada por ramos da artéria carótida externa. Inervada pelo nervo auriculotemporal, glossofaríngeo e facial. 



Óstio do Ducto Parotídeo
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Glândula Submandibular - é arredondada e situa-se no triângulo submandibular. É irrigada por ramos da artéria facial e lingual. Os nervos secretomotores derivam de fibras parassimpáticas craniais do facial; as fibras simpáticas provêm do gânglio cervical superior.
Glândula Sublingual - é a menor das três e localiza-se abaixo da mucosa do assoalho da boca. É irrigada pelas artérias sublinguais e submentonianas. Os nervos derivam de maneira idêntica aos da glândula submandibular. 

Glândulas Salivares Maiores
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.




FÍGADO 







O fígado é a maior glândula do organismo, e é também a mais volumosa víscera abdominal.
Sua localização é na região superior do abdômen, logo abaixo do diafragma, ficando mais a direita, isto é, normalmente 2/3 de seu volume estão a direita da linha mediana e 1/3 à esquerda. Pesa cerca de 1,500g e responde por aproximadamente 1/40 do peso do corpo adulto.

O fígado apresenta duas faces: diafragmática e visceral.
A face diafragmática (ântero superior) é convexa e lisa relacionando-se com a cúpula diafragmática.
A face visceral (postero inferior) é irregularmente côncava pela presença de impressões viscerais.
O fígado é dividido em lobos. A face diaframática apresenta um lobo direito e um lobo esquerdo, sendo o direito pelo menos duas vezes maior que o esquedo. A divisão dos lobos é estabelecida pelo ligamento falciforme. Na extremidade desse ligamento encontramos um cordão fibroso resultante da obliteração da veia umbilical, conhecido como ligamento redondo do fígado. 



Fígado - Face Diafragmática
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

A face visceral é subdividida em 4 lobos (direito, esquerdo, quadrado e caudado) pela presença de depressões em sua área central, que no conjunto se compõem formando um "H", com 2 ramos antero-posteriores e um tranversal que os une. Embora o lobo direito seja considerado por muitos anatomistas como incluindo o lobo quadrado (inferior) e o lobo caudado (posterior) com base na morfologia interna, os lobos quadrado e caudado pertencem mais apropriadamente ao lobo esquerdo



Fígado - Face Visceral
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Entre o lobo direito e o quadrado encontramos a vesícula biliar e entre o lobo direito e o caudado, há um sulco que aloja a veia cava inferior. Entre os lobos caudado e quadrado, há uma fenda transversal: a porta do fígado (pedículo hepático), por onde passam a artéria hepática, a veia porta, o ducto hepático comum, os nervos e os vasos linfáticos.
Aparelho Excretor do Fígado - é formado pelo ducto hepático, vesícula biliar, ducto cístico e ducto colédoco.
O fígado é um órgão vital, sendo essencial o funcionamento de pelo menos 1/3 dele - além da bile que é indispensával na digestão das gorduras - ele desempenha o importante papel de armazenador de glicose e, em menor escala, de ferro, cobre e vitaminas.
A função digestiva do fígado é produzir a bile, uma secreção verde amarelada, para passar para o duodeno. A bile é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar, que a libera quando gorduras entram no duodeno. A bile emulsiona a gordura e a distribui para a parte distal do intestino para a digestão e absorção.
Outras funções do fígado são:
       Metabolismo dos carboidratos;
       Metabolismo dos lipídios;
       Metabolismo das proteínas;
       Processamento de fármacos e hormônios;
       Excreção da bilirrubina;
       Excreção de sais biliares;
       Armazenagem;
       Fagocitose;
       Ativação da vitamina D.

VESÍCULA BILIAR
A vesícula Biliar (7 – 10cm de comprimento) situa-se na fossa da vesícula biliar na face visceral do fígado. Esta fossa situa-se na junção do lobo direito e do lobo quadrado do fígado. A relação da vesícula biliar com o duodeno é tão íntima que a parte superior do duodeno normalmente é manchada com bile no cadáver. A vesícula biliar tem capacidade para até 50ml de bile.
O Ducto Cístico (4cm de comprimento) liga a vesícula biliar ao Ducto Hepático comum (união do ducto hepático direito e esquerdo) formando o Ducto Colédoco. O comprimento varia de 5 a 15cm. O ducto colédoco desce posterior a parte superior do duodeno e situa-se na face posterior da cabeça do pâncreas. No lado esquerdo da parte descendente do duodeno, o ducto colédoco entra em contato com o ducto pancreático principal



Vesícula Biliar
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.




PÂNCREAS
O pâncreas produz através de uma secreção exócrina o suco pancreático que entra no duodeno através dos ductos pancreáticos, uma secreção endócrina produz glucagon e insulina que entram no sangue. O pâncreas produz diariamente 1200 – 1500ml de suco pancreático.
O pâncreas é achatado no sentido ântero-posterior, ele apresenta uma face anterior e outra posterior, com uma borda superior e inferior e sua localização é posterior ao estômago.
O comprimento varia de 12,5 a 15cm e seu peso na mulher é de 14,95g e no homem 16,08g.
O pâncreas divide-se em cabeça (aloja-se na curva do duodeno), colo, corpo (dividido em três partes: anterior, posterior e inferior) e cauda. 



Partes do Pâncreas
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Ducto Pancreático - O ducto pancreático principal começa na cauda do pâncreas e corre para sua cabeça, onde se curva inferiormente e está intimamente relacionada com o ducto colédoco. O ducto pancreático se une ao ducto colédoco (fígado e vesícula biliar) e entra no duodeno como um ducto comum chamado ampola hepatopancreática. 



Ducto Colédoco e Pancreático
Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
O pâncreas tem as seguintes funções:
       Dissolver carboidrato (amilase pancreática);
       Dissolver proteínas (tripsina, quimotripsina, carboxipeptidase e elastáse);
       Dissolver triglicerídios nos adultos (lípase pancreática);
       Dissolver ácido nucléicos (ribonuclease e desoxirribonuclease).

Fonte: http://www.auladeanatomia.com/digestorio/sistemadigestorio.htm#coledoco